Qual é a taxa de conversão de acordo com o segmento do e-commerce?
Medir os resultados dos nossos investimentos no marketing digital é primordial para sabermos o que fazer para otimizá-los. É por isso que, […]
Medir os resultados dos nossos investimentos no marketing digital é primordial para sabermos o que fazer para otimizá-los. É por isso que, ao abordar o tema e-commerce, é aconselhável monitorar a taxa de conversão de acordo com o segmento que cada empresa segue.
Para quem não se recorda da fórmula, lembramos agora:
- (número de vendas / quantidade de visitas) x 100
Se determinada loja recebeu 1000 visitas e 20 consumidores finalizaram a compra, temos uma conversão de 2%, pois: (20/1000) X 100 = 2%.
Acompanhe nosso artigo e entenda melhor como usar essa medida a seu favor!
Qual é a taxa de conversão média de cada segmento do e-commerce?
De acordo com a Experian Hitwise, famosa ferramenta de inteligência digital, a taxa média de conversão no e-commerce brasileiro, de forma genérica, é de 1,65%.
Se saber a média geral já nos ajuda a saber o que esperar nos nossos resultados, entender a conversão de acordo com o segmento nos ajuda a ter efeitos mais expressivos ainda.
Existem vários nichos de vendas online, cada um com suas particularidades, necessidades e público-alvo diferente. Consumidores do segmento de moda não terão o mesmo comportamento e as mesmas carências daqueles do nicho automotivo. Assim, é lógico concluir que cada especialidade terá seu resultado específico.
Uma pesquisa feita pelo NeoAtlas em 2018 encontrou as taxas para cada área. Note que os dados a seguir são alguns exemplos de um estudo aprofundado. Para mais análises, aconselhamos conferir o link mencionado. Os números abaixo se referem à experiência por desktop e dispositivos móveis, respectivamente.
- Alimentos e bebidas: 4,5% e 0,8%.
- Acessórios automotivos: 1,3% e 0,5%.
- Bebês e criança: 1,5% e 0,9%.
- Beleza: 1% e 0,5%.
- Calçados e acessórios: 1,6% e 0,9%.
- Eletroeletrônicos: 2,2% e 1,4%.
- Games: 1,4% e 0,8%.
Como trabalhar a conversão de acordo com o segmento?
Para que a taxa tenha um nível cada vez melhor, é fundamental adotar algumas ações, como entender o seu público, o que ele precisa e a maneira como ele se comporta no site.
Em um e-commerce de moda, você tem de dar destaque às fotos de um jeito diferente de qualquer outro. As imagens precisam valorizar a costura, as cores e o caimento de cada roupa. Já no segmento de automotivos, é esperado que a loja mostre as aplicações e o acabamento de cada carro ou peça, por exemplo.
Somado a isso, o ideal é trabalhar com mídia paga e links patrocinados, como Google Ads e Facebook Ads. Para ter efeitos realmente válidos, encontre e segmente a sua audiência. O tráfego que as campanhas geram precisa ser de qualidade para haver influência positiva na taxa de conversão.
Isso acontece porque muitas vezes as empresas fazem anúncios sem muita abrangência, com o objetivo de chegar ao maior número possível de usuários. Esse tipo de ação tem um efeito negativo: ainda que atraia um grande número de acessos, a taxa de conversão cai, pois como não há interesse genuíno, quase ninguém fecha a compra.
Não adianta gerar um tráfego alto se esses leads não estiverem qualificados, pois você gasta dinheiro à toa e não resolve o problema da conversão.
Também é necessário prestar atenção na experiência do usuário. Se o site não for responsivo, se não houver filtros para pesquisas, se o checkout não for transparente e se não houver várias disponibilidades de formas de pagamento, o investimento com mídias e links acaba sendo irrelevante.
Quais ferramentas podem ser utilizadas para medir a taxa de conversão?
A tecnologia nos presenteia com diversas ferramentas para medir os resultados. Podemos falar de duas principais: Google Analytics e Hotjar.
O Google Analytics permite analisar a origem do tráfego para entendermos melhor o público da loja — será que ele usa mais smartphone, desktop ou tablet?
O Hotjar ajuda a estudar o comportamento e as preferências do consumidor, ao mapear as áreas de cada página com mais interações. Com a identificação das características de cada perfil e dos lugares mais quentes e frios do site, é possível fazer testes até encontrar as ações corretas.
O objetivo das ferramentas, então, é permitir a personalização do e-commerce, a fim de que as melhorias aumentem as conversões.
Com que frequência se deve monitorar a taxa de conversão do e-commerce?
É interessante entender o volume de tráfego da loja. Se o site ainda tem poucos visitantes, não adianta mensurar a taxa de conversão todo dia ou toda semana, porque não haverá um número suficiente para chegar a um bom resultado.
É preciso analisar particularmente a quantidade de acessos que a loja recebe. Se for alta, é possível aumentar a frequência da monitoração da conversão. Se for baixa, recomendamos, antes de mais nada, gastar energia para melhorá-la e, só depois, buscar alternativas para otimizar sua conversão.
Além disso, como vimos, o tipo do nicho exerce influência nesse aspecto. A resposta para a pergunta dependerá, então, da quantidade do tráfego e do segmento em questão.
Quais são os erros que prejudicam a taxa de conversão do e-commerce?
Os comerciantes costumam pecar muito na falta de informação ao disponibilizar descrições superficiais. Isso faz com que a pessoa sinta insegurança quanto à utilidade que o produto terá.
Imagens e vídeos explicativos também precisam estar presentes para que o seu público entenda o funcionamento e a aplicação de cada item, além de ter ideia dos detalhes e da proporção dos tamanhos.
A navegabilidade do site fica comprometida quando não há a devida atenção às necessidades do usuário no momento em que ele busca um produto.
Falamos lá em cima do filtro: não disponibilizá-lo é outro erro, pois torna a experiência de compra complicada. Assim, permita a personalização na busca por cor, marca, tamanho e preço. Estabelecer bem a categorização também ajudará nesse sentido.
Dê atenção também aos CTAs (calls to action). É preciso entender quais geram mais engajamento e cliques. Esses botões precisam ter um destaque adequado, para serem encontrados facilmente.
Além disso, valorize o checkout. Exigir muitos dados desnecessários pode fazer com que as pessoas desistam da compra. Para resolver possíveis dúvidas nesse momento, ter um chat online é melhor do que um chatbot. Essa segunda opção acaba gerando irritação, quando alguém tem pressa para finalizar o pedido.
Por fim, outro dos erros mais comuns é não disponibilizar várias formas de pagamento. É necessário entender que cada cliente terá sua preferência. Assim, possibilitar várias bandeiras, boleto bancário e compras parceladas evita a alta taxa de abandono de carrinho.
Vimos o quanto é necessário investir em ações, para otimizar a taxa de conversão de acordo com o segmento do e-commerce. Ter uma análise apurada do perfil do público é um dos passos iniciais para garantir investimentos mais direcionados. Para finalizar, tenha métodos para mensurar os resultados do processo e das escolhas feitas, como o teste A/B.