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Marketplace no Brasil: veja o que você precisa para fazer sucesso

Principais tópicos

O uso de marketplace no Brasil é muito comum, pois oferece vantagens tanto para clientes quanto para lojistas. Se por um lado o consumidor tem acesso a diversos produtos reunidos em um só site, por outro, os lojistas têm a oportunidade de divulgar suas mercadorias sem custo, ter mais visibilidade e aumentar o número de vendas de seu e-commerce.

Além da facilidade, há diversas marcas brasileiras e estrangeiras que apostam nesse segmento e abrem as portas para os lojistas divulgarem seus produtos. Esse fator oferece ao empreendedor a oportunidade de anunciar seu e-commerce em portais diferentes.

Claro que a concorrência dentro de um marketplace é grande, mas quem anuncia em grandes players consegue resultados muito melhores do que lojas que utilizam apenas seu site para vender.

Neste post, vamos dar algumas dicas de como ter sucesso com marketplace no Brasil e falar da importância de utilizar esse canal de vendas, além de citar os tipos de marketplaces. Mas, primeiro, vamos explicar como o shopping virtual teve início no país. Confira!

Início do marketplace no Brasil

Apesar de ser recente no Brasil, o marketplace já faz muito sucesso em outros países, como os Estados Unidos. As primeiras empresas a abrir suas portas para outros e-commerces foram o eBay e a Amazon, que começaram suas atividades na década de 1990, trazendo consigo um novo modelo de negócio.

Já no Brasil, os primeiros marketplaces surgiram a partir dos anos 2000, sendo que os pioneiros desse modelo de negócio foram as Americanas e o Ponto Frio. Em seguida, o Submarino abriu seu capital e a Americanas adquiriu o Shoptime, outro famoso marketplace brasileiro.

Logo depois disso, nasceu o B2W, que é um conjunto de empresas brasileiras voltadas para o setor de marketplace, que engloba marcas como Submarino, Americanas e Shoptime.

O Mercado Livre, um dos maiores marketplaces no Brasil, começou suas atividades em 1999, mas ele se parecia bastante com o OLX. Hoje em dia, a plataforma é referência no segmento, até porque foi o Mercado Livre que popularizou as compras por marketplaces, já que seu foco era este — abrir espaço para terceiros venderem por meio da plataforma.

Relevância do marketplace no Brasil

Sites como Mercado Livre já foram vistos com muita desconfiança pelo consumidor. Isso porque o cliente não sabia exatamente de quem estava comprando, já que a plataforma servia apenas como uma ponte de conexão entre o cliente e o lojista.

No entanto, atualmente, essa realidade é bem diferente. De acordo com uma pesquisa da UPS Pulse of the Online Shopper, realizada em 2019 pela PwC em parceria com a UPS, multinacional americana de logística, 95% dos brasileiros que compram online utilizam marketplaces.

Esses números têm uma justificativa: os marketplaces são marcas muito conhecidas. Então, o consumidor prefere comprar de uma empresa que ele já conhece do que arriscar comprar de um site do qual ele nunca ouviu falar. Isso porque as pessoas confiam que vão receber suas mercadorias e que, caso tenham problemas com os produtos, terão uma solução em tempo hábil.

Falando em números, os marketplaces no Brasil foram responsáveis por 18,5% do faturamento do e-commerce apenas em 2017. Dos R$ 47,7 bilhões arrecadados no país pelas vendas online, R$ 8,8 bilhões vierem dos shoppings virtuais. Isso é o que mostra um relatório da Webshoppers, divulgado pela Ebit.

Já em 2018, o crescimento do setor foi de 12%, o que representa um faturamento R$ 53,2 bilhões. Mas, de acordo com a Ebit/Nielsen, o faturamento ficou dentro do esperado e a expectativa é de que as vendas por meio de marketplaces continuem aumentando.

Vale lembrar que em um cenário no qual as pessoas precisam ficar isoladas em casa, as compras online aumentam consideravelmente. Logo, os marketplaces têm uma participação importante nesse mercado.

Tipos de marketplace

Vender em marketplaces é uma excelente forma de ganhar notoriedade e aumentar o volume de vendas. Mas é possível vender em qualquer plataforma? A resposta é não! Você deve escolher um shopping que atua no mesmo nicho que seu e-commerce.

É importante conhecer os diferentes tipos de marketplaces para que você possa escolher com qual empresa deve fechar uma parceria. A seguir, vamos apresentar os modelos existentes. Veja só!

Marketplace B2B

Os marketplaces desse modelo são aqueles que fazem o intermédio entre empresas e fornecedores. Eles oferecem diversos tipos de produtos e serviços e estão presentes neles, pequenos e médios negócios.

Quem precisa procurar por fornecedores para seus produtos pode recorrer a esse tipo de marketplace. Além disso, o empreendedor ainda tem a oportunidade de comparar preços e a capacidade e qualidade de entrega das empresas que divulgam no site.

Marketplace B2C

Esse é o tipo de marketplace mais popular no Brasil. Nesse modelo, os lojistas vendem diretamente para o consumidor. As lojas vendem diversos tipos de mercadorias, desde artigos eletrônicos até locação de quartos materiais de construção.

Além de facilitar a compra pelo consumidor, esse tipo de shopping virtual ainda serve como um comparador de preços, pois no mesmo site é possível encontrar o mesmo produtos ofertado por lojas diferentes.

Nesse modelo de marketplace, destacam-se:

  • Americanas;
  • Netshoes;
  • Pontofrio;
  • Casas Bahia;
  • Dafiti;
  • Magazine Luiza;
  • Submarino;
  • Amazon.

Marketplace C2C

Nesse tipo de marketplace, as transações são realizadas entre consumidor. Claro que é permitido o cadastro de empresas, mas ao contrário de outros grandes players, que exigem que o parceiro seja pessoa jurídica, nesse modelo, qualquer pessoa pode vender uma mercadoria e ainda contar com o benefício de usar a plataforma de pagamento do site.

O consumidor se sente seguro para adquirir os produtos desses marketplaces porque se não receberem a mercadoria, eles têm total apoio da empresa. No Mercado Livre, por exemplo, o consumidor que opta pelo pagamento via cartão de crédito só libera o recebimento para o vendedor se receber sua mercadoria nas mesmas condições em que foi divulgado.

Com certeza, você conhece muitos marketplaces desse segmento, pois são muito populares.

Marketplace de nicho

Enquanto grandes players como Mercado Livre, Americanas e Amazon vendem diversos tipos de produtos, há marketplaces voltados para nichos específicos. Ao contrário das marcas citadas, essas lojas não têm tanta visibilidade, até porque atendem a um público específico.

No entanto, como trabalham focadas, elas já alcançaram uma boa fatia do mercado no segmento no qual atuam.

Motivos para divulgar em um marketplace

Como já citamos em um dos tópicos acima, 95% dos consumidores que fazem compras online utilizam os marketplaces. Somando esses números ao fato de que, em um país onde residem mais de 209 milhões de habitantes, quase 7 em cada 10 brasileiros compram pela internet, você já pode ter uma ideia dos benefícios de divulgar em um shopping virtual.

Além disso, os marketplaces no Brasil têm muita visibilidade, o que aumenta consideravelmente as chances de sua loja vender. Então, fazer parcerias com esse tipo de plataforma é essencial para lojistas que ainda estão começando suas atividades, pois além de ter uma boa visibilidade, eles vão economizar um bom dinheiro com anúncios.

Mesmo com o pagamento das comissões cobradas pelos players, o custo-benefício vale a pena. Por isso, quem consegue fazer parceria com um marketplace dificilmente deixa de vender dentro das plataformas.

Principais marketplaces do Brasil

O mercado de marketplace no Brasil vem crescendo muito. Por isso, há diversos sites voltados para esse segmento. Como não dá para citar todas as empresas, vamos falar apenas dos players que dominam o mercado atualmente. São eles!

  • Mercado Livre: o site vende de tudo e conta, atualmente, com cerca de 224 milhões de visitas por mês.
  • Americanas: vende diversos tipos de produtos, desde cama, roupa e banho até eletrodomésticos. O site conta com 2.3 bilhões de visitas e 15 milhões de clientes ativos.
  • Magalu: vende diversos produtos e recebe 73 milhões de visitas mensais.
  • Amazon: atua em diversos nichos e recebe 72 milhões de acessos por mês.
  • Carrefour: atua em diversos segmentos e conta com 18 milhões de visitas ao mês.
  • Netshoes: focado em artigos esportivos e recebe 54 milhões de visitas todo mês.
  • Zattini: voltado para moda feminina e tem uma taxa de visitantes mensais de 5 milhões.
  • Dafiti: voltado para o setor de vestuário e recebe 18 milhões de visitas mensais.
  • Tricae: voltada para o setor infantil e com cerca de 4 milhões de visitas mensalmente.
  • Cissa Magazine: focado em eletrônicos, recebe 4 milhões de visitas todo mês.
  • Madeira Madeira: loja de móveis para escritório, recebe 12 milhões de visitantes mensalmente.
  • WebContinental: voltada para o setor de eletrodomésticos, tem uma taxa de visitantes mensais de meio milhão.
  • Leroy Merlin: atua no nicho de casa e decoração e já conta com 13 milhões de acessos mensais.

Diferenciais do Mercado Livre

Como você viu, existem diversos marketplaces no Brasil, que atuam em nichos diferentes. Apesar de não ser o primeiro, o Mercado Livre se destaca dos demais em diversos aspectos, inclusive foi ele que profissionalizou o setor de shoppings virtuais no país.

Um dos motivos é a credibilidade que a plataforma adquiriu ao longo dos anos. Mercado Livre tem um controle de frete e, por isso, não permite que lojistas com valor de frente abusivo, fiquem nas primeiras posições. O site oferece os melhores preços e é muito comum encontrar produtos com frete caro, como móveis por um valor de envio mais atrativo do que em outros marketplaces.

No mais, o Mercado Livre é responsável por todo processo de pós-venda. Então, questões como devolução de produto e outras questões são resolvidas pelo próprio player. Por isso, ao pedir um estorno, por exemplo, o cliente tem um retorno muito rápido.

Quem compra pelo site ainda conta com o serviço de envios full. Nesse caso, o player é responsável por todo o processo de logística, por isso, a entrega dos produtos ocorre em até 24 horas. Então, se um consumidor mora em São Paulo ou até mesmo no interior do estado, ele recebe suas compras muito rápido.

O frete grátis é outro diferencial da plataforma, que ainda possibilita ao lojista crescer dentro do site. O Mercado Livre avalia o vendedor e ganha pontos quem parcela os produtos no cartão sem juros, responde aos comentários rapidamente, tem boas avaliações etc.

Então, quando a reputação do vendedor ou lojista melhora dentro da plataforma, o player dá mais destaque aos seus produtos.

Tendências de marketplace no Brasil

A expectativa é que o marketplace no Brasil continue crescendo exponencialmente. Isso porque grande parte do faturamento do e-commerce brasileiro vem das vendas dentro dos marketplaces.

Além disso, há nichos específicos que ainda podem ser explorados. Podemos citar player com serviços diferenciados, como Doctoralia, SuperProf e GetNinjas, que até há alguns anos eram serviços que ninguém divulgava pela internet por meio desse tipo de canal de vendas. No entanto, esses players fazem muito sucesso e já são marcas consolidadas no mercado.

Com o crescimento acelerado dos marketplaces, a tendência é que outras empresas se interessem por esse modelo de negócio. Até mesmo o Facebook criou seu próprio shopping virtual, que funciona dentro da rede social. Isso mostra como é interessante para as empresas aderirem a esse modelo de negócio.

Além disso, como a concorrência no segmento é grande, a tendência é que os marketplaces se reinventem, como fez o Mercado Livre com os Envios Full e a Amazon com as entregas Prime. A inovação é necessária para empresas que desejam se manter competitivas no mercado, já que o cliente está cada vez mais imediatista e ganha pontos com o consumidor quem oferece um serviço de entrega mais rápido.

O consumidor já não está disposto a esperar por 15 dias úteis para receber uma mercadoria. Em muitos casos, produtos como celulares são uma necessidade urgente e o cliente quer receber a compra imediatamente.

Dicas para vender mais no marketplace

Para ter sucesso em um marketplace no Brasil, não basta simplesmente cadastrar seus produtos e colocar fotos com uma boa descrição — isso é o mínimo. O comportamento do vendedor dentro da plataforma é o que vai definir os resultados em suas vendas.

Para utilizar um marketplace, o lojista deve saber vender. Caso contrário, vai perder para a concorrência! Veja dicas de como ter sucesso em suas vendas em um shopping virtual!

Cuide da reputação de sua loja

Ter uma boa reputação no marketplace é fundamental para conquistar a confiança dos clientes. Isso porque dentro do site há uma concorrência muito grande, ou seja, diversas lojas oferecem o mesmo produto que seu e-commerce.

Para conseguir ter uma boa reputação no marketplace oferecer produtos de qualidade, responder aos comentários e dúvidas rapidamente, enviar as compras do cliente dentro do prazo prometido. Esses fatores ajudam a ter avaliações positivas do consumidor, o que ajuda a melhorar sua reputação dentro do player.

Vale ressaltar que você deve cuidar da reputação de sua loja fora do marketplace também. Isso porque o cliente sabe que ele tá comprando de uma loja parceira, e não do player em questão. Então, se ele resolve comprar direto de seu e-commerce, mas entre no Reclame Aqui para ver a reputação de sua empresa e se depara com avaliações negativas, sua loja perde a credibilidade.

Escolha os produtos corretos

Em um marketplace, vende mais quem anuncia mais. Então, tenha um bom mix de produtos cadastrados e tome cuidado na hora de escolher quais itens serão divulgados no shopping virtual. O ideal é optar por mercadorias que têm uma boa saída.

Além disso, é fundamental conhecer o perfil de quem compra pela plataforma para saber quais são os produtos com maior procura no site. Não adianta colocar uma mercadoria que sai muito em seu e-commerce, mas que não tem procura no marketplace.

Ofereça formas diferenciadas de pagamento

Já falamos da concorrência acirrada dentro dos marketplaces. Nessa disputa pelos clientes, ganha quem tem um bom preço, mas quem oferece condições diferenciadas de pagamento têm a preferência do consumidor. As lojas que concedem parcelamento no cartão de crédito sem juros vão fechar mais vendas que outras.

Mesmo que o produto seja um pouco mais caro, pelo fato de o parcelamento ser sem juros e em mais vezes, o consumidor vai preferir comprar de sua loja, porque, no final das contas, o produto vai sair mais barato do que o da concorrência.

Precifique seus produtos corretamente

A precificação correta dos produtos é outro fator importante para ter sucesso nas vendas em um marketplace. Apesar de ser necessário oferecer preços competitivos, o valor das mercadorias vendidas no shopping deve ser mais alto do que os mesmos produtos ofertados em seu e-commerce.

Isso porque você deve levar em consideração que vai pagar impostos, comissão e outros custos para o marketplace. Mas isso não é ruim para a imagem da loja? A resposta é não, porque, como já citamos em um dos tópicos acima, o consumidor sabe que está comprando de um parceiro.

Dessa forma, não faz diferença se ele comprar do player ou de seu e-commerce. Então, se ele entrar em sua loja virtual e ver que o produto está mais barato, ele vai optar por fechar a transação diretamente em seu site.

Importância de escolher uma boa plataforma

A maior parte das plataformas de e-commerce precisam de um ERP de integração com marketplaces, o que gera um custo a mais para o negócio. Então, na hora de escolher um sistema para sua loja virtual é importante escolher uma plataforma que já oferece essa integração nativa.

Esse fator é importante porque você reduz custos com a contratação do serviço de integração e pode direcionar o investimento que seria feito no ERP para campanhas de marketing ou para outros setores da empresa, como renovar o estoque para oferecer um mix de produtos maior.

Uma boa plataforma de e-commerce é aquela que oferece integração com os principais marketplaces brasileiros. Não adianta a empresa oferecer o serviço, mas que não esteja disponível para os grandes players do mercado.

Futuro do marketplace no Brasil

A tendência é que o setor de marketplace no Brasil continue crescendo. Então, lojas que hoje não atuam nesse modelo de negócio podem se tornar marketplaces no futuro.

Pensando nisso, as plataformas de e-commerce oferecem planos corporativos, com mais funcionalidades, o que permite que uma loja virtual simples se transforme em um marketplace.

Um dos motivos para essa migração é o fato de que o faturamento em marketplaces é muito alto. Então, uma loja que abre suas portas para outros venderem dentro de sua plataforma tem a oportunidade de gerar uma renda extra com taxas e comissões, além da venda de seus próprios produtos.

Escola de E-commerce

A Escola de E-commerce tem muito conteúdo sobre marketplaces, o que ajuda muito o empreendedor iniciante a ter uma visão sobre como esse tipo de plataforma funciona. No blog da Escola, você encontra um panorama geral sobre o comportamento do consumidor no marketplace, dicas sobre as melhores práticas, de como se destacar da concorrência e de diversos outros assuntos.

O site da Escola ainda ensina um passo a passo de como vender no Mercado Livre e nos principais players do mercado. Você aprende desde o registro de sua empresa até o cadastro dos produtos. A lista de exigências de cada marketplace também é citada, então você já fica sabendo se pode vender naquela plataforma ou não.

Isso é tudo que você precisa saber para ter sucesso em um marketplace no Brasil. Vale ressaltar que é preciso ter constância e acompanhar as vendas de perto e dar assistência aos clientes. Diferente do Mercado Livre, que oferece o serviço de fulfillment, na maior parte dos marketplaces, a responsabilidade da logística e do contato com o consumidor é do seller. Então, para ter uma boa imagem e boas vendas, é preciso caprichar no atendimento e no pós-venda.

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