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Full commerce: o que é, como funciona e vantagens desse modelo de negócio

Full commerce é um modelo de negócio comum encontrado no universo do e-commerce. Basicamente ela consiste na terceirização das operações de uma loja online onde o parceiro que cuida de toda a parte operacional e prática das vendas online, sendo elas: gestão de estoque, logística, entregas e manutenção de sites e plataformas, por exemplo.
Full commerce

Principais tópicos

Com um mercado cada vez mais interessado em aumentar a sua presença digital e alcançar mais clientes em diferentes nichos, uma solução que tem atraído muitos lojistas é o modelo conhecido como full commerce.

Embora e-commerces possam ser encarados como ótimas oportunidades para muitas marcas, eles também são um grande passo, que deve ser tomado com cautela.

No caso de marcas que não possuem expertise em comércio virtual, ou mesmo que não tenham tempo e investimento para se dedicar totalmente ao empreendimento, o full commerce pode ser um grande aliado.

Neste post, você vai entender o que é full commerce e como ele permite que marcas vendam online sem se preocupar integralmente com todos os processos envolvidos neste negócio.

Além disso, vai conhecer as vantagens deste modelo e para quem ele é mais indicado. Vamos lá?

O que é full commerce?

Como você viu, existem empresas que buscam vender online, mas que não possuem experiência ou tempo para lidar com todas as preocupações de quem possui um e-commerce.

Com milhares de novos e-commerces em todo o país, é possível imaginar que muitas empresas estão em uma situação parecida.

Pensando nisso, muitos negócios, chamados de empresas parceiras, oferecem o modelo full commerce.

De forma geral, podemos defini-lo como uma modalidade de negócio em que uma empresa cede a marca para outra empresa parceira especializada na logística, venda e distribuição de produtos no formato e-commerce.

Assim, enquanto a empresa que produz se preocupa apenas com sua linha de fabricação, a empresa parceira cuida de todos os processos que envolvem o e-commerce, o que inclui:

Como ele funciona na prática?

Embora o conceito de full commerce não seja nada complicado, alguns detalhes podem se perder quando a explicação é muito teórica e abstrata.

Por essa razão, nada melhor do que entender como o full commerce funciona na prática.

Se uma empresa tradicional que vende roupas percebe que, embora as vendas para o público mais velho estejam boas, não há interesse da população jovem em seus produtos.

Dessa forma, uma das soluções apontadas pode ser a criação de um e-commerce, facilitando a compra, diminuindo a burocracia e atingindo um novo público-alvo.

Entretanto, se esta marca não tem experiência em e-commerce, se aventurar neste novo negócio pode ser um projeto trabalhoso que desagrade investidores e setores financeiros.

Optando pelo full commerce, esta empresa de moda contrata uma empresa parceira especializada em e-commerce.

Aliando a marca de roupas que já é conhecida e aceita no mercado com a expertise logística da empresa parceira, a probabilidade do novo formato prosperar é bem maior.

Em troca, a empresa parceira também recebe um retorno financeiro.

Embora este valor seja variável e dependa da natureza do contrato firmado, contudo, a empresa parceira costuma ficar com uma porcentagem dos novos lucros adquiridos pela empresa.

Para quem ele é indicado?

Assim como quase todas as perguntas no mundo dos negócios digitais sobre qual sistema ou solução é melhor, quem quer descobrir se o full commerce é um modelo indicado ou não vai acabar com a mesma resposta: depende!

Por um lado, o full commerce oferece diversas vantagens, mas por outro, também exige que as marcas tenham atenção no que está sendo feito. Dessa forma, como saber em quais casos ele é indicado?

Os dois principais cenários em que o full commerce é indicado são quando o e-commerce é uma boa solução, mas não há conhecimento sobre a área.

E também quando empresas internacionais buscam formas simplificadas de atuar em outros países.

Quando não há expertise necessária para abrir um e-commerce, como profissionais que entendam de gestão, programação e integração de vendas, é mais vantajoso contar com uma empresa especializada.

Ainda que haja divisão de lucros, o gasto com aprendizagem e erros pode ser ainda maior.

Também é um benefício para empresas internacionais, já que elas precisam de uma série de documentações para atuar no Brasil ou em países estrangeiros legalmente.

Para contornar isso, contatar uma empresa parceira no país local é uma ótima forma de aliar uma marca forte com uma logística eficiente.

Principais vantagens do full commerce

Até aqui, você entendeu o conceito geral de full e-commerce, além de compreender com um exemplo como ele pode funcionar na prática.

Na hora de entender se ele é indicado ou não para negócios pensando em se aventurar no mundo do e-commerce, você viu que o modelo traz algumas vantagens, mas também exige pontos de atenção.

A seguir, continue a leitura e entenda mais sobre as principais vantagens do full commerce, que vão desde maior tranquilidade para os gestores da marca principal até uma experiência melhor para os clientes.

Logística especializada

A principal vantagem de contar com uma empresa auxiliando em seu e-commerce é que estas iniciativas são especialistas em e-commerce.

Assim, há uma equipe completa de profissionais que vão cuidar da aparência, design e funcionalidade do site, resolver bugs e outros problemas técnicos.

Cuidar da logística e caminho dos produtos da produção até a casa do cliente, também está incluso, além de quaisquer complicações neste processo.

Contando com uma empresa parceira especialista em logística, você evita a contratação de diferentes serviços fragmentados para estoque, distribuição e logística, evitando custos desnecessários.

Além de ser um alívio financeiro, contar com uma empresa parceira também diminui as preocupações do seu negócio para além da produção e venda física, diminuindo estresses e tempo dos funcionários.

Além de driblar os principais desafios de logística do e-commerce.

Longevidade do negócio

Não é nada pequena a quantidade de pesquisas que mostram que muitos negócios físicos e virtuais acabam fechando as portas com pouco tempo de atividade.

Embora muitas marcas comecem bem, dificuldades financeiras e falta de planejamento podem minar a capacidade do e-commerce de prosperar.

Com o modelo full commerce, a longevidade do seu negócio fica mais assegurada.

Afinal, você conta com uma equipe completa para cuidar de todos os procedimentos digitais, oferecendo suporte de qualidade e ferramentas de gestão constantemente testadas.

Com um e-commerce sólido, ao longo do tempo, a plataforma digital da sua marca pode se tornar uma forte fonte de renda, atraindo clientes que preferem comprar online, gerando identificação e passando uma imagem moderna e menos burocrática.

Evita gastos iniciais desnecessários

Quase todas as operações realizadas em uma empresa envolvem gastos, seja na contratação de novos profissionais, compra de insumos ou em processos para assegurar a qualidade do que é produzido.

No caso da migração para o e-commerce, gastos também são parte do pacote.

Quando eles são feitos de maneira sensata e por profissionais que compreendem bem os passos iniciais de montar um e-commerce, os gastos podem ser rapidamente traduzidos em ganhos e benefícios.

Ao contrário, contando com uma equipe de especialistas, é menos provável que sua marca caia em maus negócios, gastando com aplicativos e ferramentas que não são necessárias ou contratando um efetivo de funcionários novos que não condiz com o novo momento da empresa.

Existem desvantagens?

Até aqui, você conheceu algumas vantagens do modelo full commerce.

Embora elas se desdobrem de muitas maneiras, todas elas envolvem as facilidades de contar com uma equipe de especialistas da empresa parceira para cuidar de seu negócio sem dores de cabeça ou riscos desnecessários.

Ainda assim, o full commerce não é feito apenas de vantagens, e existem desvantagens que inspiram atenção de qualquer lojista, para não ser pego de surpresa.

Quando falamos em full commerce, as principais desvantagens envolvem lidar com modelos prontos da empresa parceira, monitoramento de indicadores-chaves e divisão de lucros.

Assim como você leu sobre as principais vantagens sobre esta prática, continue a leitura e entenda em detalhes um pouco mais sobre as desvantagens do modelo, para conseguir se preparar para elas de forma eficaz.

Lidar com modelos prontos

Se estamos falando de empresas parceiras especializadas em lidar com problemas e oferecer soluções para e-commerce, não é difícil imaginar que estes negócios possuem procedimentos e fórmulas bem específicas para a grande maioria das etapas que envolvem o crescimento e manutenção de um e-commerce.

Um exemplo são empresas parceiras que oferecem suporte apenas por chatbots.

Se a empresa que produz tem um público-alvo com pouca acessibilidade ou intimidade com a internet, chatbots podem não ser uma boa opção de suporte em caso de trocas ou devoluções de produtos com defeitos.

Por isso, lidar com os modelos e procedimentos padrões de uma empresa parceira pode ser considerada uma das principais desvantagens do modelo, que diminui a autonomia da marca e obriga a se ater ao contrato que foi firmado.

Monitorar indicadores de performance

Em matéria de full commerce, estamos sempre falando de uma empresa que cuida integralmente de uma parcela importante de vendas de outra empresa.

Assim, está em jogo uma relação importante de confiança entre a empresa produtora e a empresa parceira, para evitar erros, más interpretações e até mesmo atitudes fraudulentas.

Para evitar estes cenários, as empresas produtoras precisam estar constantemente antenadas aos indicadores de performance, isto é, dados e gráficos que demonstram que a parceria ainda é realmente vantajosa e não acarreta prejuízos financeiros e de imagem.

Embora o acompanhamento constante de KPIs para e-commerce seja essencial para todo negócio, quando uma parcela significativa das vendas depende de outra empresa.

O e-commerce precisa estar realmente atento aos indicadores que demonstram se a parceria realmente é necessária, se é vantajosa, se o valor pago é significativamente menor que o valor de lucro, dentre outros indicadores.

Menor lucratividade

Uma empresa parceira, como o nome pode deixar bem claro, é uma organização que pode auxiliar significativamente a empresa que produz, fornecendo uma logística valiosa.

E oferecendo soluções e ferramentas que, de outra maneira, seriam muito custosas de adquirir pela empresa produtora.

Ainda assim, as empresas parceiras também são negócios que visam o lucro e a sustentabilidade financeira.

Por esta razão, uma parte dos ganhos e lucros da empresa produtora são destinados à empresa parceira, o que também pode ser encarado como uma das desvantagens deste modelo.

Dividindo uma parte dos lucros com outra empresa, seu negócio acaba destinando uma parte do caixa que poderia servir para expansões, quitações de dívidas ou novos projetos, para a empresa que mantém seu e-commerce.

Etapas do full commerce

Agora que você já entende bem quando o assunto é o conceito de full commerce, suas principais vantagens e desvantagens, é hora de entender mais profundamente quais são as suas principais etapas.

Para que a implementação do full commerce em seu e-commerce ocorra de forma eficaz.

A seguir, você vai conferir as principais dicas para estruturar sua passagem para o full commerce.

Onde é possível contar com uma equipe com expertise em e-commerces e focar apenas na produção de seus produtos e estratégias para seguir encantando na jornada do cliente. Continue a leitura!

Pesquisa sobre empresas parceiras

Antes de firmar um contrato com uma empresa, o primeiro passo necessário para ter um contrato benéfico para todas as partes é fazer um amplo e completo estudo sobre o mercado, contemplando as principais empresas parceiras que oferecem o serviço de full commerce,

Na pesquisa, é importante compreender a fundo qual o modelo de negócio da empresa.

Através da pesquisa é possível entender qual será a porcentagem nos lucros exigida, quais ferramentas ela oferece e que tipos de profissionais compõem o time responsável pela criação de soluções e resoluções de problemas técnicos e logísticos.

Algo muito relevante para entender como eles eventualmente resolvem problemas assim que surgir.

Embora seja uma etapa preliminar, é importante que todas as marcas interessadas em full commerce gastem um bom tempo neste passo.

Já que ele é essencial para optar pela melhor parceria, evitando gastos desnecessários, dificuldades com quebra de expectativa e pouco retorno financeiro com a parceria.

Formalização do contrato de cessão

A alma do processo de formalização do full commerce é a junção entre uma empresa com expertise logística e uma empresa que produz e tem uma marca com posicionamento de mercado.

Para formalizar esta junção, os contratos de cessão são os modelos mais utilizados.

Nestes documentos, que devem ser elaborados por advogados que representem todas as partes envolvidas neste processo, devem constar as informações básicas das partes, as responsabilidades e informações sobre o vínculo financeiro.

Além de conter quais retornos financeiros a empresa parceira deve retornar, ou qual valor deve ser pago pela empresa produtora por mês ou semestre.

Com o contrato bem estruturado e legalmente válido, é hora de partir para o próximo passo, que compreende a implementação do projeto de full commerce propriamente dito.

Implementação e acompanhamento de métricas

Com a formalização de um contrato vantajoso com a empresa parceira mais bem conceituada na pesquisa interna, é hora da implementação.

Neste momento, o processo toma rumos diferentes dependendo do status que tem a empresa que cede as operações para a empresa parceira.

No caso de empresas que já possuíam operações físicas, balanços e extratos financeiros organizados e demais dados necessários para a sustentabilidade do negócio, é importante compartilhar grande parte destas informações com a empresa parceira.

Já que ela funcionará, na prática, como sócia e deve saber de detalhes que serão importantes para gerir o full commerce.

No caso de empresas que já iniciam no modelo full commerce, como é o caso de investidores que investem no modelo ou iniciativas internacionais pela primeira vez no país.

Dessa forma, como não há dados grande volume de dados prévios para serem compartilhados, a fase de implementação costuma ser menos demorada, embora também deva ser feita com atenção.

Entretanto, engana-se que a implementação do full commerce é a etapa final!

Ainda é preciso ter constante atenção com os KPIs que vão indicar se a parceria está ou não sendo bem sucedida.

Se o número de clientes com reclamações ou a taxa de carrinho abandonado segue alta, é preciso acender sinais de alerta para a parceria.

Full commerce vale a pena?

Como você viu ao longo deste post, uma das grandes vantagens do modelo full commerce, é que uma empresa parceira assume a responsabilidade das operações do e-commerce de uma marca.

E com isso, a empresa produtora não precisa se preocupar com as complexidades de vender online.

Quem leu este parágrafo com atenção, já sabe bem que para descobrir se o modelo full commerce é ideal para você, é preciso antes descobrir que tipo de empresa se adéqua ao seu perfil.

No caso de empresas que querem se aventurar no mundo do e-commerce e estão cientes dos riscos de implantar novas modalidades de operação na empresa, o full commerce pode não ser uma boa opção.

Isso ocorre porque, embora contar com uma empresa parceira diminua riscos iniciais, a parceria envolve ceder alguma parte dos lucros.

O que é pouco vantajoso para quem busca expandir e realmente estar à frente das operações virtuais.

Já para negócios que querem surfar na onda dos negócios online, mas tem pouco ou nenhum espaço para erros iniciais, além de pouco interesse na contratação e treinamento de profissionais da área da tecnologia, marketing e criação, o full commerce pode valer a pena.

As vantagens deste modelo, entretanto, sempre dependem de uma boa pesquisa, estudos de impacto econômico e olhos atentos para indicadores e gráficos.

Neste post, você descobriu que existe um modelo de negócio que junta empresas interessadas em vender online, mas que não possuem expertise necessária, com empresas parceiras com especialidade em vender na internet de forma eficiente.

O chamado full commerce possui inúmeras vantagens e desvantagens, que você leu ao longo deste post.

Além disso, também viu quais são os principais passos para seguir na hora de colocar o full commerce em prática em seu negócio e se esta operação vale a pena.

Ficou interessado em saber como o full commerce e outras ferramentas podem ajudar na logística de entrega do seu negócio?

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