7 dicas que você deve considerar ao importar produtos para revenda

Importar produtos para revenda é uma ótima estratégia para quem deseja investir no negócio próprio e ter bons rendimentos. Entretanto, esse tipo […]

Importar produtos para revenda é uma ótima estratégia para quem deseja investir no negócio próprio e ter bons rendimentos. Entretanto, esse tipo de atividade demanda planejamento e alguns cuidados básicos, que garantirão uma operação bem-sucedida, com bons retornos financeiros.

Neste post, fizemos uma lista com 7 dicas que podem ser colocadas em prática para iniciar as atividades e alcançar os resultados esperados. Continue acompanhando a leitura para saber quais são elas!

1. Busque fornecedores de diferentes regiões

Ao procurar por fornecedores de diferentes regiões, você consegue fazer um mapeamento de preços e descobrir quais produtos estão com uma oferta mais acessível. Isso ajuda bastante na hora de fazer a comparação e identificar qual proposta tem o melhor custo-benefício para o seu negócio.

Existem situações em que a diferença na cotação da moeda do país de origem é o suficiente para gerar uma grande diferença no custo de um mesmo produto. Assim, essa simples análise pode contribuir para reduzir seus custos de operação e ampliar a margem de lucro — ou oferecer preços ainda mais atraentes para seus clientes.

2. Escolha fornecedores que transmitam confiança

A possibilidade de realizar compras pela internet tem ganhado cada vez mais espaço, principalmente devido à praticidade que essa modalidade oferece. Entretanto, quando se trata de escolher um fornecedor em outro país, sem a possibilidade de avaliar pessoalmente os produtos, é preciso ter cuidado redobrado.

Por isso, procure empresas que transmitam segurança em relação ao que está sendo comprado e à entrega desses itens dentro do prazo. Vale a pena fazer pesquisas na internet para identificar a reputação e possíveis reclamações em relação às mercadorias e ao atendimento oferecido.

Dê preferência para os que têm boas recomendações, mesmo que isso signifique pagar um pouco mais caro — isso ajuda a evitar problemas e a famigerada situação em que o barato acaba saindo mais caro.

Existem no mercado algumas empresas que já são consolidadas e bastante conhecidas do público em geral. É o caso do AliExpress, Wish, Ebay e GearBest. No caso de marketplaces, deve-se tomar o cuidado de pesquisar a avaliação do vendedor, visando identificar sua reputação — semelhante ao que ocorre no Mercado Livre, o que ajuda a ter uma ideia do grau de confiabilidade do fornecedor.

3. Faça um comparativo dos preços

Com algumas pesquisas na internet, você consegue fazer várias cotações de um mesmo produto, com diversos fornecedores distintos. A partir daí, fica mais fácil encontrar a melhor oferta (que pode ser baseada no preço ou no custo-benefício) para o que você precisa.

Verifique também a possibilidade de conseguir descontos ou alguma outra condição especial para volumes maiores. Com uma boa negociação, pode ser possível diminuir os custos operacionais e aumentar os lucros na hora da revenda.

O ideal é que sejam feitas pelo menos 3 cotações para cada compra. Dependendo do tipo de relacionamento que for estabelecido com os fornecedores, isso ajuda a aumentar o poder de barganha e possibilita a obtenção de valores ainda mais atraentes dos que os que foram passados inicialmente.

4. Procure as melhores (e mais seguras) formas de pagamento

Geralmente, os pagamentos de operações de importação são realizados por meio de um cartão de crédito internacional. Apesar de o boleto também ser uma possibilidade, ele é menos seguro, visto que o pagamento é feito integralmente e, em caso de calote, fica impossível conseguir um estorno.

Além da segurança a mais, pagar com um cartão também ajuda a garantir que o valor desembolsado será pago na cotação da moeda em questão no momento da compra. Isso diminui consideravelmente as chances de receber uma fatura mais cara (inesperadamente) em decorrência de uma alta que ocorreu no processo.

5. Calcule os custos finais dos produtos com antecedência

É preciso ter bastante atenção ao calcular os custos finais dos produtos com antecedência, uma vez que isso influencia diretamente na precificação dos itens para a revenda.

Para isso, deve-se fazer as devidas conversões da moeda com a cotação atualizada, além de lembrar de incluir o valor pago no frete no custo final. Qualquer desatenção pode prejudicar o seu lucro posteriormente — se a diferença não for repassada para os clientes.

Portanto, conhecer os custos permite que se adote estratégias mais eficazes de formação de preços, contribuindo para que as variações não afetem tanto o volume de vendas em decorrência de um aumento repentino no valor dos produtos.

6. Avalie qual é o modelo logístico mais viável

A estratégia logística também tem um peso muito grande nas operações de uma loja virtual. Nesse sentido, é preciso definir qual será o modelo de estoque adotado, o que pode incluir:

É preciso avaliar os prós e contras de cada modalidade, visto que o estoque próprio pode elevar os custos operacionais, enquanto o dropshipping e o cross docking podem tornar os prazos de entrega maiores — uma vez que dependem dos prazos dos fornecedores para envio —, por exemplo.

7. Considere parcerias com redirecionadores de encomendas

Existem alguns fornecedores internacionais que não fazem o envio diretamente para o Brasil. Na prática, isso quer dizer que se você fez uma compra nos Estados Unidos, precisa oferecer um endereço de lá para receber a encomenda.

É aí que as empresas redirecionadoras de encomenda entram. Elas oferecer um serviço especializado, no qual fazem o recebimento dos produtos e, posteriormente, enviam as remessas para o Brasil.

A grande vantagem disso é que essa parceria viabiliza o envio de qualquer aquisição feita no exterior. Porém, por outro lado, deve-se ter em mente que esse gasto precisa ser incorporado ao custo total do produto — o que pode encarecê-lo ou diminuir a sua margem de lucro, dependendo da estratégia adotada.

Importar produtos para revenda é uma atividade que pode trazer bons retornos financeiros, mesmo que a cotação da moeda do país de origem esteja mais alta. Porém, isso só é possível com bastante análise e decisões bem embasadas por um planejamento eficaz.

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