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O que é Cross Border: tudo o que você precisa saber sobre essa tendência que movimenta bilhões

O cross border é uma operação conhecida como “comércio transfronteiriço" ou seja, em sua essência ela envolve o transporte de produtos entre países diferentes, ultrapassando fronteiras. Nessa operação clientes e vendedores estão localizados em diferentes países!

Principais tópicos

Cross Border é uma categoria de vendas que vai além das fronteiras geográficas.

A comercialização de produtos por países diferentes vem chamando a atenção de varejistas do comércio físico e digital devido à grande quantidade de vantagens desse modelo de negócio.

Por mais que empresas grandes e renomadas já estejam inseridas nesse mercado há algum tempo, ainda existem inúmeras possibilidades.

Neste artigo, explicaremos o que é Cross Border e tudo o que é preciso saber para aproveitar as vantagens dessa tendência mundial.

Ficou interessado? Se sim, basta conferir este artigo completo sobre o assunto.

O que é e como funciona o Cross Border?

O Cross Border é uma modalidade de negócio baseada na compra e venda de produtos de diferentes países.

Essa modalidade ganhou mais popularidade por causa da grande adesão às compras online, no país e no mundo.

A mudança no hábitos de consumo dos brasileiros também contribuiu muito, afinal eles se adaptaram ao e-commerce nesses últimos anos.

O Cross Border se tornou possível porque as transações de mercadorias e produtos estão totalmente conectadas e integradas em nível global.

Ou seja, é possível comprar produtos de praticamente qualquer lugar do mundo utilizando um dispositivo móvel, tablet, desktop e muito mais.

A possibilidade de contar com produtos de outros países — muitas vezes com preços mais competitivos.

Fez com que muitas empresas passassem a enxergar o Brasil como uma potência do varejo digital em nível internacional.

Essa observação já pode ser percebida com o aumento da presença de marcas estrangeiras.

Marcas como Shopee e AliExpress, por exemplo já não causam estranheza nos consumidores quando se deparam com seus anúncios em redes sociais ou em comerciais de grandes redes nacionais.

Quando falamos do conceito de Cross Border, é fundamental entender que nada mais é do que a presença de uma marca em outro país.

Por mais que possa parecer fácil conquistar o mercado internacional, existem desafios que devem ser superados.

Como vender na Shopee

Quais os impactos dessa tendência?

O Cross Border é uma realidade e os impactos que essa modalidade pode causar na economia nacional já é perceptível.

Afinal, no ano de 2020, os brasileiros geraram uma receita de mais de R$ 16 bilhões com compras de produtos importados, segundo pesquisas.

Portanto, a economia, os consumidores e os lojistas digitais já estão colhendo os benefícios do comércio varejista digital sem fronteiras.

Para a economia, a grande receita gerada pelas exportações de produtos e commodities que são enviados aos diversos países estrangeiros.

Para os consumidores, por poderem adquirir produtos importados que seriam de difícil acesso.

Já para os lojistas, além de poderem enviar produtos para um mercado novo e com fortes chances de realizar um volume de vendas não esperado.

É possível importar determinadas mercadorias com grande demanda no Brasil e revendê-las no comércio nacional.

Vale a pena fazer Cross Border?

Por mais vantajoso e atraente que o Cross Border se mostre, é preciso entender que existem processos relativamente complexos para que a estratégia saia do papel.

Logo, é preciso avaliar muito bem as vantagens e as desvantagens dessa modalidade de negócios para identificar se essa é a melhor alternativa para os e-commerces.

No entanto, quando falamos em vantagens e desvantagens, elas podem variar de acordo com cada empresa, segmento, grau de maturidade do negócio e muito mais.

Logo, cada e-commerce deve avaliar o que é ou não vantajoso quando falamos em fazer Cross Border.

Afinal, os processos demandam esforços para que os pedidos realizados pelos consumidores cheguem até o destino da maneira como foram ofertados.

Os preços tendem a ser mais competitivos que os praticados no mercado nacional, mas toda a logística precisa ser muito bem avaliada.

Alguns dos pontos que devem ser analisados para saber se vale a pena fazer Cross Border são:

Análise de mercado

A análise de mercado é fundamental para entender se esse modelo de vendas é o mais indicado para cada e-commerce.

Isso porque nesse momento será avaliado se existe uma demanda para os produtos que serão comercializados.

E se os processos que envolvem as operações poderão ser supridos e fornecerão os resultados financeiros esperados.

É preciso entender se existe realmente uma demanda que busca por produtos importados no segmento do e-commerce e se essa demanda é suficiente para iniciar as operações em outros países.

É claro, o caminho inverso também deve ser analisado pelos empreendedores que desejam exportar produtos.

Afinal, os consumidores devem estar dispostos a arcar com os custos que envolvem a logística desse modelo.

Fornecedores

Outro ponto fundamental de análise são os fornecedores dos produtos comercializados.

Quando o foco é na importação para revenda, será preciso fazer negociações com empresas estrangeiras.

Essas empresas, muitas vezes asiáticas, podem não falar o mesmo idioma que o empreendedor, dificultando a comunicação.

Outro fator é contar com fornecedores de confiança e com credibilidade.

Muitas vezes, para que o processo seja rentável, os pedidos devem ser feitos em grande quantidade, e é preciso garantir que a qualidade dos produtos seja respeitada, bem como os prazos de entrega.

Concorrentes

Por mais que os números apresentados em pesquisa indiquem que quase 20% das comercializações de produtos nos e-commerce em 2020 sejam feitas no modelo de Cross Border.

É preciso entender que já existem os grandes players que dominam esse mercado.

Gigantes do comércio digital, como Amazon e eBay, dominam uma parcela muito forte dessas transações e já são nomes reconhecidos.

Essas marcas contam com credibilidade, confiança e atenção dos consumidores interessados nos produtos importados.

Isso ocorre porque essas empresas já contam com uma logística estabelecida e confiável, que faz com que os processos sejam otimizados.

Além disso, empresas renomadas já contam com recursos suficientes para dar conta dos processos e oferecer preços competitivos para os consumidores nacionais.

Produto

O produto também deve ser considerado nesta análise de viabilidade do Cross Border.

Por mais que os preços possam parecer muito vantajosos, é preciso entender se o mercado nacional poderá arcar com os preços praticados.

É preciso também avaliar se existe espaço para a venda daquele produto no mercado nacional.

Isso porque já existem grandes players comercializando diversos produtos, e muitas vezes essas grandes empresas conseguem conquistar muito mais clientes.

Alguns dos motivos para os grandes players conquistarem uma parcela maior de consumidores podem ser explicados pelos seguintes fatores:

  • mais verba para ações de marketing;
  • possibilidade de comunicação omnichannel;
  • aquisição de produtos em maiores quantidades;
  • maior credibilidade no mercado;
  • plataformas e processos mais eficientes.

Precificação

A precificação deve ser feita como uma via de mão dupla.

Quando estamos falando da venda de produtos nacionais para o mercado externo, é preciso avaliar como será feita a precificação.

Afinal, a fabricação e os custos com logística, marketing e impostos serão cobrados e taxados de acordo com as legislações de outros países.

Caso o objetivo seja importar produtos, os itens citados anteriormente também devem ser avaliados e adaptados à realidade de cada país.

Confira também: Como fazer a precificação de produtos no e-commerce, afinal?

Meios de pagamento

O meio de pagamento deve ser totalmente adaptado e especializado em operações internacionais.

Soma-se a isso, o fato de que muitos meios de pagamento podem sofrer diferentes variações de acordo com cada país.

Portanto, é preciso conhecer muito bem o público-alvo do negócio para oferecer as condições de pagamento que mais se adequem às necessidades e realidade de compra dos consumidores.

As soluções de pagamento devem ser estudadas para que seja encontrada a melhor maneira de oferecer facilidades para que os clientes realizem as compras.

Muitos lugares têm como principal instrumento de pagamento determinadas bandeiras.

Já em outros locais, o pagamento em dinheiro ainda é uma predileção.

Plataforma adequada

Dependendo do tipo de exportação que o e-commerce decide praticar, será preciso contar com uma plataforma completa e robusta.

Afinal, se esse for o processo escolhido, será preciso processar pedidos com rapidez, utilizando diferentes idiomas e moedas variadas.

Esse é um dos motivos que fazem com que os grandes players do mercado dominem esse modelo.

Eles já contam com um marketplace robusto e internacional. Contudo, é possível utilizar esses marketplaces para realizar as operações do seu e-commerce.

Legislação

A legislação de cada país deve ser bem estudada para que as complicações internacionais sejam minimizadas e não causem transtornos às operações dos negócios.

Cada categoria de produtos pode contar com legislações específicas.

Nos dois tipos de exportação, direta e indireta, essa deve ser uma preocupação para que se encontre a melhor solução possível.

Dessa forma, pesquise para entender qual a melhor solução que garanta a proteção da marca do e-commerce.

Como funciona a logística no Cross Border?

Quando falamos na logística do Cross Border, importação e exportação, é preciso compreender que existem dois tipos principais, que devem ser considerados. Sendo eles: exportação direta e exportação indireta.

A diferença principal se dará na capacidade de infraestrutura, na capacidade do frete e na logística operacional.

Veja a seguir mais sobre cada uma delas. Vamos lá!

Exportação direta

A exportação direta é quando não existe a interferência de um intermediário.

Assim, a empresa se responsabiliza por todo o processo logístico que envolve as operações de entrega, logística e muito mais.

Logo, para quem deseja operar dessa maneira, é preciso contar com conhecimentos em:

Essa modalidade de exportação é interessante por oferecer algumas vantagens aos empreendedores, como isenção de ICMS e de IPI.

Além disso, os gastos com terceiros também são menores, bem como a possibilidade de maiores taxas de lucro e vendas controlados sobre a demanda.

Exportação indireta

A exportação indireta já necessita de intermediários para realizar alguns dos principais processos do negócio.

Muitas vezes, nesse modelo de exportação, uma empresa se responsabiliza por vender produtos no mercado nacional e contrata outra empresa que se responsabilizará por realizar os processos logísticos que envolvem negociar, transportar e garantir a segurança dos produtos até o país receptor.

Nesse modelo, é preciso entender que existem alguns pontos dificultosos, como:

  • margens de lucro menores;
  • pouca transparência nos processos;
  • menor autonomia nas operações.

Ainda assim, essa modalidade de negócio oferece alguns benefícios para o e-commerce, como:

  • vendas mais facilitadas;
  • divulgação com menos recursos;
  • faturamento mais agilizado.

Quais são as formas de pagamento no Cross Border?

O Cross Border possibilita diversas formas de pagamento, já que as negociações podem ocorrer com diferentes nacionalidades e bandeiras de cartão.

Contudo, para cada país, podem existir particularidades que favoreçam ou impeçam que uma determinada forma de pagamento seja realizada.

Portanto, o ideal é que o empreendedor se programe para que a loja virtual possa oferecer a maior diversidade de formatos de pagamento possível e que atenda ao público-alvo da marca.

Ou seja, é preciso entender as legislações pertinentes e conhecer os desejos e anseios da persona do negócio.

Como regra geral, é fundamental contar com e buscar alternativas de meios de pagamento especializados em operações internacionais.

Além, é claro, de consultar as predileções e o comportamento de compras dos potenciais clientes do negócio.

Como aplicar no e-commerce?

Para os e-commerces que já perceberam as vantagens de trabalhar com uma base mais ilimitada de consumidores, ao atender operações internacionais, existem boas práticas que devem ser observadas.

Muitas dessas boas práticas já foram apresentadas ao longo deste artigo.

Então, confira abaixo um resumo de como aplicar o Cross Border no e-commerce. Vamos lá!

Conheça as formas de exportação

É preciso entender como será a logística das operações desse modelo de vendas.

É possível realizar exportação direta e indireta, onde o empreendedor atua sem intermediário e onde o empreendedor atua por meio de um intermediário, respectivamente.

Analise o mercado

É preciso conhecer o mercado e todas as suas particularidades, principalmente com negociações internacionais.

Consumidores, fornecedores e concorrentes devem ser estudados a fundo para que o resultado seja positivo.

Busque por boas plataformas

Muitas etapas desse modelo de vendas acontecem por meio de plataformas online.

Por tanto, é fundamental buscar por soluções eficientes, completas e que detêm boa reputação no mercado digital.

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Encontre um diferencial

Como esse mercado já está dominado por grandes empresas e cada vez mais e-commerces estão percebendo as vantagens do Cross Border, é preciso saber como fazer diferente para se destacar e conquistar mais clientes.

Escolha o produto certo

Existem peculiaridades que permeiam cada produto ou segmento de produtos.

Logo, é preciso identificar as vantagens e desvantagens de cada opção para entender o que melhor atenderá às necessidades dos consumidores.

O Cross Border é uma modalidade de comércio entre países que vem chamando a atenção do varejo no geral.

Afinal, esse tipo de negócio já é responsável por bilhões de dólares em negociações em todo o mundo e é um mercado em forte ascensão.

Para saber se vale a pena investir no Cross Border, é preciso entender tudo o que permeia esse universo.

Afinal, existem processos logísticos que podem ser bastante complexos.

Os e-commerces que desejarem aderir a esse modelo de negócio devem se preparar e conhecer bastante sobre mercado, legislação, logística, transporte e muito mais.

As possibilidades são inúmeras e as vantagens são bastante atraentes.

E então, o que achou do modelo de vendas Cross Border?  Aproveite para aprender também como montar um e-commerce do zero com nosso e-book gratuito

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