Passo a passo: saiba como abrir o próprio negócio online
O desejo de abrir o próprio negócio tem motivado muitos profissionais a investir no e-commerce, segmento em franca ascensão no Brasil. E […]
O desejo de abrir o próprio negócio tem motivado muitos profissionais a investir no e-commerce, segmento em franca ascensão no Brasil. E o melhor é que, além de um futuro promissor, esse mercado ainda oferece facilidades de abertura e gestão!
De toda forma, por mais que seja mais simples e rápido que abrir uma loja física, é preciso ficar atento. Afinal de contas, o negócio on-line não só é regido por legislação própria como apresenta particularidades operacionais e processos específicos para funcionar direitinho.
Melhor ficar por dentro dessas características e se preparar desde já, não concorda? Então acompanhe agora mesmo os 7 passos fundamentais para abrir seu próprio negócio on-line!
1. Comece pela formalização da empresa
Independentemente do nicho de atuação escolhido, a formalização de uma empresa oferece diversos benefícios, como acesso a crédito especial, juros menores e conta jurídica. Contudo, para completar essa etapa sem tropeços, é preciso prestar atenção a alguns detalhes.
Caso a empresa fature até 60 mil reais por ano, uma opção bastante prática é se tornar um Microempreendedor Individual (MEI). Já se o faturamento ultrapassa esse teto, a opção mais indicada é o SIMPLES Nacional, mais vantajosa para os pequenos negócios.
Ainda nessa fase, escolha um nome para a empresa e faça o devido registro na junta comercial, garantindo sua exclusividade. Registre também a documentação da empresa (e do empresário) na junta comercial local e na Receita Federal.
Esses cuidados oferecem mais segurança tanto para o consumidor como para o profissional, que opera dentro da legalidade, podendo investir no crescimento saudável do seu e-commerce.
2. Conheça a legislação referente ao e-commerce
Já que as vendas on-line são regidas por uma legislação própria, trate de conhecer seus termos antes mesmo de abrir o próprio negócio! Com isso, você evita caminhar na direção errada. Destaca-se nessa lei a necessidade de:
- informar os dados da empresa no rodapé do site — como CNPJ, endereço e nome;
- discriminar despesas adicionais na compra — como frete e seguro;
- oferecer ao menos um canal de contato para o consumidor;
- assegurar o direito de arrependimento em até 7 dias após a compra, sem prejuízos para o bolso do consumidor;
- providenciar a troca de produtos com defeito, seguindo o prazo de 30 dias para bens não duráveis e de 90 dias para bens duráveis.
No fim das contas, não tem mistério: para empreender on-line, é necessário conhecer a fundo as particularidades do setor. Só assim será possível expandir o e-commerce e alcançar o topo!
3. Estude bem o mercado
Ao iniciar seu projeto de e-commerce, é fundamental fazer uma boa pesquisa de mercado. Esse é o momento de analisar a fundo as empresas concorrentes, a fim de realmente compreender as demandas do segmento em que pretende atuar.
Entenda: identificar as práticas da concorrência e desenvolver estratégias para superá-las é o que vai permitir um início vitorioso, atraindo consumidores e se destacando! Já investir em um mercado sem avaliá-lo previamente impede a criação de estratégias operacionais destinadas a atrair clientes, melhorar as formas de atendimento e gerar vendas.
4. Escolha a plataforma mais adequada
Na loja física, a escolha de um bom ponto é essencial, certo? No caso de uma loja virtual, é a definição de uma plataforma para venda on-line que tem toda essa importância. Mas como exatamente escolher? O que levar em conta? E como essa definição pode afetar a rotina do e-commerce?
Basicamente, uma plataforma ruim pode prejudicar as vendas, dificultando o processo de compra e afastando clientes. Por outro lado, uma plataforma estruturada pode melhorar significativamente o desempenho da loja virtual. É importante que essa escolha seja feita antes da execução do projeto, uma vez que uma migração posterior pode gerar diversas dificuldades para a loja.
Para quem está apenas iniciando sua atuação on-line, as plataformas pré-montadas tendem a ser opções vantajosas. Nesse caso, o vendedor tem acesso a uma plataforma desenvolvida especificamente para atender ao e-commerce, mas com opções de customização. Assim, é possível adequar o layout ao mercado no qual a empresa atuará.
Outro benefício que as plataformas pré-montadas oferecem diz respeito à segurança das operações. Afinal, quando você monta uma loja virtual, precisa investir em um software que não apenas garanta a proteção dos dados de compra do consumidor, mas que cuide da transação como um todo.
No caso dos marketplaces e outras plataformas, por exemplo, os códigos e softwares de segurança já fazem parte da interface adquirida, facilitando o processo para colocar a loja virtual em operação e conquistar os usuários.
5. Defina as formas de pagamento
No e-commerce, a definição das formas de pagamento a serem disponibilizadas deve estar presente desde o projeto da loja. É essencial investigar tanto os prós como os contras de cada meio de pagamento, assim como quais deles são mais usados pelos consumidores. Nesse caso, boas opções são:
- os intermediadores de pagamento, ótimas opções para quem está começando uma loja virtual, já que o intermediador assume riscos de fraudes e faz o adiantamento de recebíveis;
- os gateways de pagamento, opções que oferecem mais estabilidade às conexões, mas exigem do vendedor medidas adicionais de segurança por não contarem com um sistema antifraudes próprio.
Na prática, há outras formas de pagamento que lidam diretamente com o comprador. Assim, para não se perder em meio a tantas alternativas, o ideal é avaliar os riscos que cada opção apresenta para um novo negócio.
6. Pense na entrega dos produtos
A questão logística da loja virtual é fundamental, devendo ser definida antes mesmo da abertura do negócio. Afinal de contas, tudo deve operar da forma mais eficaz possível já na primeira venda realizada, não é mesmo? Em relação a esse tópico, as opções geralmente disponíveis são:
- os Correios, com serviços que, ainda que apresentem limitações referentes a peso e dimensões das entregas, constituem opções mais simples e práticas para quem está começando;
- as transportadoras, forma mais estável de entrega e sem limitações de peso e dimensões, alternativa normalmente indicada para quem já possui um e-commerce de maiores proporções.
7. Use a tecnologia em prol das integrações
No e-commerce, as informações podem ter origens e destinos diversos, sendo necessário avaliar previamente quais serão as tecnologias usadas para integrar os dados referentes aos clientes, às compras, às entregas, ao estoque e assim por diante.
O uso de uma ferramenta de Enterprise Resource Planning (ERP), por exemplo, permite a automação de alguns processos que vão desde o recebimento do pedido até a emissão de nota fiscal e o acompanhamento da entrega do produto. Realizar essas atividades manualmente representa um grave risco operacional para o e-commerce, podendo gerar prejuízos, falhas e problemas na entrega.
É simples: ao investir em um negócio próprio, o profissional deve ter consciência das responsabilidades envolvidas em sua operação e gestão. Por isso, definir os aspectos operacionais do e-commerce antes de disponibilizá-lo para o público garante mais confiabilidade e consistência nos processos desde a primeira venda.
Antes de abrir o próprio negócio on-line, portanto, investigue quais cuidados devem ser tomados na fase de planejamento, garantindo mais segurança ao investimento. A partir daí é só desfrutar das vantagens!
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